José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e
recebeu consigo a sua esposa; o que se gerou nela “é obra do Espírito Santo”.
Ora, de tais expressões, não se imporá porventura deduzir que também o seu amor
de homem tinha sido regenerado pelo Espírito Santo? Não se imporá
porventura pensar que o amor de Deus, que foi derramado no coração humano pelo
Espírito Santo (cf. Rm 5, 5), forma do modo mais perfeito todo o amor
humano? Ele forma também - e de maneira absolutamente singular - o amor
esponsal dos cônjuges, nele dando profundidade a tudo aquilo que seja
humanamente digno e belo e tenha as marcas da exclusiva entrega, da aliança das
pessoas e da comunhão autêntica, a exemplo de Mistério trinitário.
Exortação Apostólica Redemptoris
custos n° 19 João Paulo II