(…) José movido por uma
especial moção do Espírito Santo, decidira permanecer virgem por toda a vida.
Porém, não querendo singularizar-se, contrariando os costumes de seu tempo,
resignara-se a contrair matrimonio convencido de que o Senhor, tendo lhe inspirado
esse bom propósito, o ajudaria a levá-lo a cabo. (…) Maria, desde a infância,
consagrara ao Senhor sua virgindade. (…) Maria precisava dar a conhecer ao seu
noivo o voto de virgindade, sob pena de o matrimonio ser nulo. Fê-lo de forma
séria e decidida, falando com toda a simplicidade de seu inocente coração. José
pensou estar ouvindo uma voz do Céu e reconheceu, emocionado, a mão da Providência
atendendo às suas preces. É impossível ter idéia do grau de concórdia dessas
duas almas, ao se revelarem mutuamente seus mais íntimos mistérios. Desde esse
instante, José passou a ser o modelo perfeito do devoto de Nossa Senhora. (…) já
nesse primeiro encontro, a graça o tocou de maneira especial, levando-o a
consagrar-se como escravo de amor Áquela que, mais do que esposa, já
considerava como Senhora e Rainha.
Estudos Josefinos n° 37 gag. 18 setembro 2015.