A perplexidade
de José não consistia em duvidar da fidelidade de sua esposa. (…) Deus não
permitiria que a honra virginal de Maria pudesse ser ferida por uma suspeita no
espírito de José. (…) São José acreditava mais na castidade de sua esposa do
que naquilo que seus olhos viam, mais na graça do que na natureza. Via
claramente que sua esposa era mãe e não podia acreditar que fosse adúltera;
acreditou que era mais possível uma mulher conceber sem varão do que Maria
poder pecar. “o herói é um grande coração que se ignora, uma grande alma que se
esquece de si mesmo. Todas as fraquezas de nossa pobre natureza humana estão concentradas
em torno desse egoísmo que faz de cada um de nós o centro do universo. O herói é
aquele que rompe esse circulo estrito onde todas as naturezas, até mesmo as
mais dotadas, vegetam. Esse “eu” que em alguns é rei, nele, durante toda sua
vida, permanece escravo. (palavras de um autor Francês)
Estudos Josefinos n° 37 pag. 20 setembro
2015