SÃO JOSÉ, DE CORAÇÃO PACIENTE


 
 1.     Palavra de Deus

“Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou 12 anos, foram para a festa. Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o percebessem. Depois de três dias, o encontraram. Quando o viram, seus pais ficaram comovidos e sua mãe lhe disse: ‘Filho, por que fizeste isso conosco? Olha, teu pai e eu estávamos angustiados, à tua procura’” (Lc2, 41ss.).

2.    Meditação

A paciência envolve a calma e traz a serenidade do espírito. A calma, diz a Bíblia, impede que se cometam graves erros (Ecl 10, 4). A pessoa que é paciente com os outros costuma ter um coração benigno, amável, discreto. A paciência não se irrita, ela faz parte do amor. Não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido. Desculpa tudo, espera tudo, suporta tudo (cf. 1Cor 13, 4ss.). A paciência é uma virtude que merece nossa atenção na maneira de ser e de fazer as coisas. Qual é o porquê de nossas irritações? Por que perdemos facilmente a serenidade de espírito? Quantas vezes perdemos a paz ao entregar-nos à pressa e à impaciência!
Todas as contrariedades e imprevistos vividos por São José levam-nos a crer que ele era um homem paciente, amável, benigno de coração. As palavras carinhosas de Maria a Jesus “eu e teu pais estávamos angustiados à tua procura”, sugere que, mesmo aflitos, eles permaneciam na paz e na serenidade interior. São José foi o homem que sabia ouvir, não se irritar, não se desesperar porque, à semelhança de Maria, procurava ver em tudo os caminhos de Deus.
Santuário São José Apucarana