“Todos os anos, os pais
de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou 12 anos, foram
para a festa. Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o percebessem. Depois
de três dias, o encontraram. Quando o viram, seus pais ficaram comovidos e sua
mãe lhe disse: ‘Filho, por que fizeste isso conosco? Olha, teu pai e eu
estávamos angustiados, à tua procura’” (Lc2, 41ss.).
2. Meditação
A paciência envolve a
calma e traz a serenidade do espírito. A calma, diz a Bíblia, impede que se
cometam graves erros (Ecl 10, 4). A pessoa que é paciente com os outros costuma
ter um coração benigno, amável, discreto. A paciência não se irrita, ela faz
parte do amor. Não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido. Desculpa
tudo, espera tudo, suporta tudo (cf. 1Cor 13, 4ss.). A paciência é uma virtude
que merece nossa atenção na maneira de ser e de fazer as coisas. Qual é o
porquê de nossas irritações? Por que perdemos facilmente a serenidade de
espírito? Quantas vezes perdemos a paz ao entregar-nos à pressa e à
impaciência!
Todas as contrariedades
e imprevistos vividos por São José levam-nos a crer que ele era um homem
paciente, amável, benigno de coração. As palavras carinhosas de Maria a Jesus
“eu e teu pais estávamos angustiados à tua procura”, sugere que, mesmo aflitos,
eles permaneciam na paz e na serenidade interior. São José foi o homem que
sabia ouvir, não se irritar, não se desesperar porque, à semelhança de Maria,
procurava ver em tudo os caminhos de Deus.
Santuário São José
Apucarana