“José
(...) recebeu consigo a sua esposa, a qual, sem que ele a conhecesse,
deu à luz um filho” (Mt 1, 24-25). Estas palavras indicam ainda outra
proximidade esponsal. A profundeza desta proximidade, a intensidade espiritual
da união e do contacto entre pessoas — do homem e da mulher — provêm em última
análise do Espírito que dá a vida (Jo 6, 63). José, obediente ao
Espírito, encontra precisamente nele a fonte do amor, do seu amor esponsal
de homem; e este amor foi maior do que aquele “homem justo” poderia esperar,
segundo a medida do próprio coração humano.
Exortação Apostólica Redemptoris
custos n° 19 João Paulo II