Deus todo poderoso, para quem “nada é impossível” e que tudo governa com sabedoria infinita, possui algo que poderíamos chamar de sua “única limitação”: ao criar, Ele nada pode escolher de menos belo e perfeito, ou que não seja para sua gloria. Desde toda a eternidade, ao determinar a Encarnação do Verbo, quis o Pai que apesar das aparências de pobreza e humildade através das quais se mostraria, e que contribuiriam para sua maior exaltação a vinda de Seu Filho ao mundo se revestisse da suprema pulcritude conveniente a Deus. Assim, dispôs que Ele fosse concebido por uma Virgem, concebida por sua vez sem pecado original, unindo em Si às alegrias da maternidade a flor da virgindade. Porém (…) tornava-se necessária a presença de alguém que projetasse na terra a própria “sombra do Pai”. Para tal missão Deus destinou José, ao qual poderíamos aplicar as palavras da Escritura, referindo-se a seu antepassado Davi: “O Senhor escolheu para Si um homem segundo o seu coração” (1Sm 13,14).
Estudos Josefinos n°37 pag. 16 Setembro 2015